A Experiência das Pessoas como Estratégia de Resultado: O RH como Agente de Transformação
Como a experiência do colaborador impacta resultados e cultura.
A Experiência das Pessoas como Estratégia de Resultado: O RH como Agente de Transformação
No dia 17 de junho de 2025, o SEPROSC promoveu mais um encontro do Grupo de Relações Trabalhistas (GRT), reunindo empresas associadas para debater um dos temas mais relevantes do momento: a experiência das pessoas como diferencial competitivo para gerar resultados reais. A convidada especial foi Ana Paula Baseggio Lehmkuhl, CHRO do DOT Digital Group, que compartilhou sua trajetória e insights práticos sobre como o RH pode assumir um papel central e estratégico dentro das organizações. Com mais de 18 anos de experiência em gestão de pessoas, Ana trouxe reflexões poderosas sobre como cultura, liderança e propósito estão diretamente conectados à performance das empresas – e como tudo isso começa com a experiência do colaborador.
Cultura organizacional: a base para a entrega de resultados
Ana destacou que o primeiro passo para uma gestão estratégica de pessoas é compreender que a cultura organizacional não é um projeto, mas uma prática contínua. É ela quem sustenta as decisões, o comportamento da liderança e a forma como os colaboradores se conectam com a empresa. Sem cultura sólida, não há alinhamento entre discurso e prática – e sem esse alinhamento, a confiança se perde. Ela reforçou que a cultura só existe quando é intencionalmente pensada, construída e mantida, e não apenas escrita em quadros na parede. Não adianta falar de propósito se o dia a dia não está conectado com ele, comentou Ana. Para que a cultura realmente seja vivida, a liderança precisa estar comprometida e capacitada a ser o exemplo.
Employee Experience e a lógica da escuta contínua
Outro ponto alto da reunião foi a abordagem sobre Employee Experience (EX), ou seja, a experiência completa do colaborador dentro da empresa. Desde o onboarding até o desligamento, cada interação com a organização contribui para a percepção de valor e engajamento do profissional. Ana explicou que uma boa experiência começa com escuta ativa e com dados. Ferramentas de pesquisa de clima, feedback contínuo e jornadas bem definidas ajudam o RH a entender o que realmente importa para o colaborador – e a agir com agilidade. Não se trata apenas de benefícios ou infraestrutura, mas de criar relações de confiança, autonomia e propósito.
Liderança preparada e coerente: pilar da confiança
Durante o encontro, Ana também compartilhou a importância de investir no desenvolvimento da liderança, principalmente em aspectos comportamentais. Líderes coerentes – que praticam o que pregam – são os que constroem confiança com suas equipes. Ela alertou sobre o risco de promover profissionais tecnicamente bons para cargos de gestão sem o preparo necessário para lidar com pessoas. Um líder que não entrega resultado técnico pode ser treinado. Mas um líder que destrói pessoas pode comprometer toda a cultura da empresa, afirmou.
RH como área estratégica e co-participante do negócio
Por fim, Ana destacou que o RH precisa deixar de ser uma área de suporte e assumir seu espaço como copiloto da estratégia da empresa. Para isso, é necessário conhecer o negócio, os indicadores e as dores da operação, para atuar de forma consultiva e preventiva – e não apenas reativa. Ela finalizou com uma provocação importante: RH não é sobre fazer para pessoas. É fazer com pessoas. É garantir que todas as áreas entendam que o resultado só vem quando se coloca gente no centro.
Publicado em: 23/06/2025 14:27:33
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